segunda-feira, 8 de abril de 2013

Varejo 2.0

Em uma realidade nem tão distante, o varejo estava nas ruas, nos shoppings, na porta de casa, nas caixas de correio (lembra que a gente comprava por catálogo?), mas depois da internet, tudo está mudado, e nós, da geração X carregamos bagagens diferentes das gerações Y e Z, que já veem o varejo muito mais dinâmico.

A internet é a reponsável pelo surgimento do novo varejo e de novas formas de comprar. Hoje existe o varejo online puro, como o Submarino, que não usa intermediários no processo e fala diretamente com seu consumidor, ressaltando seus diferenciais e interagindo com os clientes através de canais diversos, como email e redes sociais, onde a geração de conteúdo é o ponto chave, especialmente se direcionada à decisão de compra do internauta. 

Outro tipo de varejo atual é aquele expandido, que além das lojas físicas também encontraram seu espaço na internet, como Casas Bahia. O grande desafio certamente é manter a unidade e a mesma experiência em todos os canais para a marca não passar a ideia de 2 posicionamentos diferentes. Um exemplo é o Ponto Frio, que ainda não encontrou essa chamada unidade: suas lojas físicas estão mais organizadas e clean, com menos apelo varejista, enquanto no twitter, o pinguim que representa a marca, tem humor ácido e um apetite agressivo pra promoções. Pelo menos o pinguinzão tá trazendo muito mais gente para o PF.

Falamos lá em cima do porta a porta, hoje mais conhecido como social commerce. A diferença é que ao invés de bater na sua porta, os usuários-vendedores usam o Facebook. Pensa comigo: uma vendedora Natura se beneficia muito ao usar a rede de relacionamentos da marca para aumentar a sua reputação profissional, enquanto a marca descentraliza seu papel de criação de conteúdo e divulgação para seus produtos, pulverizando com mais força e muito mais além. O ponto de atenção é que essas porta-vozes tem que manter a qualidade de seu serviço e estarem sempre alinhadas com a marca, mas o inverso também é real: se o pós-vendas da marca não for satisfatório quem sofre é o vendedor. Aqui o principal é fazer esse porta-voz sentir-se parte de um time, um todo que luta por ideais comuns em um engajamento geral.

O shopping na internet abre muito mais espaço nas gôndolas virtuais. Vejam o que o Extra fez: incluiu alguns lojistas no seu portfólio de produtos sem se envolver com a logística. Nessas condições, a questão é mesmo a construção de marca. Quem já tem uma marca consolidada pode extrapolar uns limites, e o Extra, com certeza, tem, e pode vender muito mais que itens comuns em supermercados. 
Abaixo é possível ver que quem vende e entrega o produto é a loja Meu Amigo Pet.






Como você se relaciona com os canais de compra da internet?


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