quinta-feira, 29 de maio de 2014

Última chamada- EXAME MELHORES & MAIORES

Atenção anunciantes, amanhã é o prazo final de reserva da Exame Melhores & Maiores.

Infelizmente ainda não podemos postar aqui no blog os rankings e quem pontuou muito ou subiu bastante na colocação geral, mas já adiantamos que tem muitaaaa empresa paranaense na jogada. O interior do estado, como sempre, está bem representado, mas o suspense vai ficar no ar até a semana de lançamento do especial.

Os rankeados já sabem de todas as posições que ocupam nas diversas categorias analisadas pela Exame. E sabem também que tão importante quanto sair no editorial é estampar um anúncio pra mostrar o orgulho em ser premiado. ANUNCIE!

Selo 2013

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Revistas buscam novas oportunidades

No último dia 22 a Aner (Associação Nacional de Editores de Revistas) realizou o Workshop Mercado Leitor, em São Paulo. Entre os principais objetivos do evento estavam mostrar a força do meio revista e buscar novas oportunidades de negócio.
Frederic Kachar, presidente da entidade e diretor-geral da Editora Globo falou sobre o primeiro Factbook lançado no mercado brasileiro de revistas para comprovar a importância e relevância e eficácia da revista: em 164 páginas divididas em 7 capítulo, o conteúdo da publicação aborda o comportamento e o perfil do leitor brasileiro, mostrando que eles são grandes infuenciadores e que consomem acima da média; fala dos porquês o meio é tão importante para anunciantes, seja na construção ou renovação da marca ou na decisão de compra.
Frederic Kachar
Segundo o Factbook, as revistas tem hoje quase 100 milhões de leitores, 55% mulheres. Nas classes B e C, a penetração do meio é de 47%, muito superior aos demais meios pagos. Vale ressaltar que a classe média está lendo muito mais, e com o Vale-Cultura, esse índice ainda deve subir.



Kachar destacou os principais desafios da Aner para este ano: o mercado anunciante deixou de incluir, com a mesma constância, as revistas nos planos de mídia; e o outro foco é o mercado leitor, que sofreu uma queda, especialmente no canal bancas. Outro assunto debatido foi a liberdade de expressão, que também é uma preocupação não só da Aner, mas de toda a mídia brasileira, incluindo a internet.
Ele ainda expôs toda a mudança do mundo e do mercado consumidor com as novas tecnologias e preferências, e lembrou sobre a responsabilidade que todo o mercado tem de expandir suas marcas para o máximo de meios possível. “Precisamos pensar em novos negócios além do digital. A ideia é trazer mais audiência e não pensar apenas na venda de revista – que também pode melhorar, claro”.
Bruno Tortorello, diretor-superintendente da Dinap, também esteve no evento e analisa: “O mercado está menor e continua caindo, mas está cheio de oportunidades. A ideia é investir em novas estratégias, fortalecimento das marcas, conteúdo, formato, preço e trade marketing integrado”.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Time se rende

A revista TIME vai quebrar um tabu de anos e ir contra as diretrizes editoriais da publicação para tentar alavancar uma receita extra dos anunciantes: agora a publicação vai comercializar um novo formato publicitário, na capa.
Para evitar muito comprometimento, o anúncio é bem discreto, quem olha rapidamente pode nem perceber. Trata-se de um retângulo acinzentado logo abaixo do adesivo que traz as informações do assinante ou o código de barras, que remete o leitor para um anúncio de mais destaque nas internas. 

Mas, por mais discreto que seja, vai contra as regras de conduta sugeridas pela Sociedade Americana de Editores de Revista, que, como a Abril, acredita que manter a capa isenta de propaganda ajuda a proteger a independência editorial das publicações.
“A propaganda de capa tem o seu custo, e é obrigatório que o anunciante tenha um anúncio de página inteira ou uma página de conteúdo nativo naquela edição. Além disso, essa opção é oferecida apenas aos nossos maiores anunciantes, não está disponível para qualquer um”, esclareceu Norman Pearlstine, diretor de conteúdo da Time Inc.
Será o início de uma nova era?

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Nova Campanha Veja

Criada pela AlmapBBDO, a nova campanha da revista Veja, lançada no último dia 10, mostra ao leitor que, concordando ou discordando, é impossível ficar indiferente. A assinatura da campanha endossa a ideia provocadora: "VEJA. Para não ficar indiferente".

Você já pode ouvir e ver por aí as seguintes peças: 

Spot


Anúncios impressos e digitais





Display mídia e Elemídia




Filme



Através de animação, a campanha mostra que tudo aquilo que intriga alguém, faz "Coçar a cabeça". É a chamada para você pensar, questionar, não se alienar nem ficar indiferente.
Na sustentação, esse discurso ganhará o reforço de imagens de temas polêmicos que ilustraram as capas de Veja ao longo dos anos e provocaram discussões e questionamentos de opinião entre seus 12 milhões de leitores. 

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Winner Stays- Nike

A nova campanha da Nike para a Copa do Mundo traz a nova era da globalização. Antigamente a abordagem da marca era sobre jogadores- celebridades e seus mundos de poder e glória. A mensagem era clara e direta: você pode ser assim um dia. Hoje não, hoje, a Nike fala diretamente com o moleque que joga pelada no campinho da esquina com uma bola de meia porque hoje todo mundo está em todo lugar e pode viver um sonho.


A gente não é mais torcida vendo o jogo pela TV. A gente é torcida no estádio que posta um foto no instagram celebrando o gol com uma cerveja gelada; a gente é torcida que se reúne na sala de casa e posta vídeo cantando o hino nacional no Facebook. A parada é totalmente outra, agora as estrelas somos nós. E nós estamos conectados com a paixão pelo futebol, seja de grandes jogadores como de peladeiros que jogam no campinho vizinho.


As redes sociais e o mobile transformaram a maneira de vermos o mundo, e principalmente de interagirmos com ele. Antes a câmera fotografava o estádio, os jogadores; hoje, a câmera fica voltada pra galera, fazendo selfies em 8, 16, 32, 64 gb de memória. E é isso que importa. A Nike enxergou muito além do selfie, colocando as pessoas em foco, no centro da mensagem para mostrar o que a marca pode fazer pela vida delas. A assinatura, "Risk Everything", trabalha exatamente isso: as chances da sua vida valem arriscar tudo. Uma campanha onde cada jogador vai se reconhecer- a competição com amigos ou a ideia de jogar com seus ídolos, ou brincar de fingir que é um deles.

Em "Winner Stays", a molecada encarna seus ídolos e entra em campo junto com eles. E não é só isso, entra em campo também junto com seus amigos, aqueles caras realmente bons de bola que são celebridades no bairro onde moram. No final do vídeo o moleque tira Cristiano Ronaldo e pede pra bater o penalti,e claro, acerta em cheio. E o gol foi nosso, não tem torcida adversária, todos curtem e dão aquele "joinha" no Facebook.

Obrigado, Nike. Visionária.


segunda-feira, 12 de maio de 2014

Hangout HSBC + Projetos Especiais Exame

Uma parceria entre o HSBC e a Exame, área de projetos especiais, deu vida a Hangouts temáticos que fazem parte do HSBC Global ConnectionsEssa ação tem conteúdo produzido exclusivamente para HSBC Connections no Youtube.


O primeiro hangout aconteceu na semana passada, no dia 7, no brand channel de HSBC Global e abordou o tema “Rumo à internacionalização”. O painel contou com a participação do economista e apresentador Ricardo Amorim e de Alfredo de Goeye, presidente da Sertrading. Grandes nomes do mercado discutiram a importância da internacionalização das pequenas, médias e grandes empresas. 

No próximo dia 15 acontecerá o segundo Hangout com o tema “China – Oportunidades para as empresas brasileiras”. Acompanhe ao vivo a partir das 20:00.

Sua empresa também pode ter um projeto exclusivo, pensado para ela. Entre em contato com nossa equipe para mais informações.

  

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Dumb Ways to Die- Versão Miami Ad Scholl/ ESPM

A paródia do famoso filme Dumb Ways to Die criada pela Young & Rubicam para a Miami Ad School/ ESPM mostra como grandes ideias podem morrer dentro de uma agência de publicidade.

Quem é criativo certamente vai se enxergar nessa deliciosa brincadeira (com todos os fundos de verdade).

Clique aqui e assista o vídeo.





segunda-feira, 5 de maio de 2014

Casa Claudia Luxo


A Casa Claudia Luxo de maio vem aí recheada de matérias inéditas que vão transportar seus leitores para paraísos do design e bom gosto. 



Não fique de fora dessa edição cheia de encantos únicos.

Prazo de reserva: 21/5


sexta-feira, 2 de maio de 2014

#Somostodosmacacos?

A gente não podia deixar de falar sobre a polêmica que vem se dissipando pelas redes sociais, televisão, jornais, rádios e especialmente na boca de todos, a campanha #somostodosmacacos, que teve início em um jogo de futebol na Espanha, onde Daniel Alves, um dos representantes brasileiros do Barça, comeu uma banana que jogaram em campo antes de cobrar um escanteio. O texto é meio longo, mas vale ser lido.


Neymar, seu companheiro de clube, que não estava jogando, imediatamente publicou uma foto sua com uma banana e a conhecida hashtag que já mencionamos acima. Claro que o negócio popularizou rapidamente, várias celebridades aderiram ao apelo contra o racismo e logo anônimos também começaram a se manifestar.


Acontece que tudo isso foi uma ação brilhante orquestrada por uma agência de publicidade, a Loducca, revelada pelo Meio & Mensagem. Semanas atrás, incomodados com o fato de Neymar estar sofrendo preconceito, assim como outros jogadores negros (não só na Espanha, mas no Brasil e em outros países), o jogador e seu pai procuraram a agência pedindo ajuda. Tudo estava programado, mas quem seria o centro da ação era o próprio Neymar.


Luciano Huck aproveitou o momento para lançar em seu site, uma camiseta da Reserva Huck, sua marca, com uma banana e a hashtag por R$ 69,90. Começaram então as revoltas, e logo a crítica recaiu: se tem agência por trás a iniciativa não é válida. Tudo foi combinado. A Loducca só queria aparecer...
Mas será que ter uma agência como "mente pensante" por trás do movimento invalida o propósito, que é lutra contra o preconceito?

Abaixo, um esclarecimento da própria agência Loducca sobre os fatos decorridos do #somostodosmacacos

Como toda manifestação, o #somostodosmacacos - mesmo atingindo dimensão mundial e provocando uma discussão honesta sobre um tema, infelizmente, mais atual do que gostaríamos - gerou algumas dúvidas sobre ele mesmo, sobre a forma e também sobre a participação de uma empresa de comunicação nele, nós.
Por isso, estamos nos manifestando oficialmente sobre cada um dos principais temas levantados, alguns bastante pertinentes, outros, nem tanto ao nosso ver.
Felizmente a maioria compreendeu a importância e soube ver a maneira irônica e icônica (banana) que foi usada e, por isso mesmo, fez sucesso tão rápida e espontaneamente.

COMO NASCEU O #somostodosmacacos. FATOS.
Segundo o Daniel Alves em entrevista para a revista Placar após o incidente no jogo de 29/3, no jogo contra o Espanyol, onde alguns “torcedores” jogaram bananas no campo para os jogadores brasileiros do Barcelona, mas que tanto o Neymar Jr. quanto o Daniel Alves, não viram na hora só tendo conhecimento do que aconteceu, mais tarde, pela imprensa.
Quando souberam, ainda segundo Daniel Alves, Neymar teria comentado em tom de brincadeira que, “se tivesse visto a banana, teria comido”.
Na volta para Barcelona, depois da derrota para o Granada, torcedores imitaram macacos quando Neymar Jr. estava chegando ao Camp Nou. Nesse momento, Neymar Jr., sabendo da responsabilidade mundial que tem, quis se manifestar contra o racismo e nos pediu, junto com Sr. Neymar e Eduardo Musa, que pensássemos em algo que pudesse ser feito nas redes sociais.
Por que nós? Há anos a Loducca orienta parte das ações de comunicação do Neymar Jr., do Instituto Neymar Jr., etc. O natural seria conversar conosco.
Nos pareceu (e ainda nos parece) que fazer algo bem-humorado, irônico e que ridicularizasse as atitudes racistas teria maior capacidade de levantar a discussão, seria mais eficiente em tocar o coração das pessoas do que algo que reclamasse, chorasse ou ficasse tentando reforçar um papel de vítima (caminhos que já foram seguidos em momentos diferentes, têm seus méritos, mas que não tiveram a mesma repercussão). Ainda mais para uma pessoa com a personalidade alegre, brilhante e divertida como a do Neymar Jr. Tinha que ser algo como ele.
O que fizemos? Criamos a hashtag “somos todos macacos” e a ideia de “mandar uma banana” para todos os racistas através de uma foto do Neymar comendo uma banana. E também um vídeo onde explicamos a manifestação do Neymar Jr.
Então aconteceu de jogarem a banana para o Daniel Alves no jogo do Barcelona contra o Villareal, dia 27/4 , que imediatamente “ traçou a banana”.
Poucos devem duvidar que era o momento correto para iniciarmos o movimento que o Neymar Jr. queria, independentemente de ter acontecido com ele ou com o Daniel Alves.
Imediatamente Neymar Jr., que estava com seu filho naquele momento, bateu a foto (a que ficou conhecida mundialmente) e postou no twitter. Logo após o vídeo.
Qual seria o erro do Neymar Jr. fazer uma manifestação pública pensada e de maneira profissional? Ainda não conseguimos descobrir.
Saber colocar um pensamento, uma ideia, no momento mais adequado e propício para que ele tenha um impacto maior e melhor é oportunismo? Desde quando?

"#somostodosmacacos É RACISTA"
Colocado como foi, ironicamente, na situação (logo após a maravilhosa atitude do Daniel Alves), a hashtag, mais a imagem de Neymar com seu filho, não chama os negros de macacos, mas LEMBRA OU ALERTA AOS BRANCOS que somos todos iguais, vindos “do mesmo macaco”.
Este é um fato científico provado e comprovado (salvo alguns fanáticos que ainda questionam Darwin), não uma opinião.
Achamos que isso fica bastante claro no post do Neymar Jr. com o seu filho e no vídeo que fizemos para esclarecer as motivações e intenções do movimento.
Achamos 100% válido quem questiona se a hashtag do movimento é a melhor ou não para alertar as pessoas contra o racismo (alguns acham que deveria ser #somostodoshumanos).

Respeitamos e estamos abertos a discutir, ouvir e aprender.
Mas nos parece desinformação, má-fé ou algo pior quando alguns querem tentar dizer que estamos chamando exclusivamente os negros de macacos: somos todos macacos!

"SE TEM AGÊNCIA DE PROPAGANDA, NÃO DEVE SER COISA BOA, NÃO VALE"
O que é isso além de puro preconceito?
O que é isso além de “atirar” bananas nos profissionais de comunicação, em sua esmagadora maioria são sérios, engajados pessoal ou profissionalmente em causas importantes?
Engenheiros, médicos, jornalistas, TODOS podem querer usar seu expertise por um mundo melhor, menos os publicitários?! Faz sentido isso?

"A AGÊNCIA SE APROVEITOU PARA APARECER OU, AO CONTRÁRIO, ESTAVA ESCONDENDO QUE TINHA PARTICIPAÇÃO"
A agência não tinha nenhuma intenção de assumir a paternidade da ação, já que a causa era e é infinitamente maior do que isso.
E também não tivemos nenhuma restrição em assumir nossa participação quando o repórter do Meio & Mensagem nos procurou dizendo que tinha informações de que nós havíamos participado.
Não havia do que se aproveitar, nem a esconder.

SOBRE AS CAMISETAS
Temos total desconhecimento sobre como e por que as camisetas foram criadas e postas à venda no site da loja da “Use Huck”, parceria da grife Reserva com Luciano Huck.
Não partiu da agência e não temos como esclarecer este assunto.

E você, pensa o que a respeito do movimento? É contra ou a favor? Acha que deveria se chamar #somostodosmanipulados? Ou também entrou na onda e postou uma foto comendo uma banana?
Mas é interessante ver o poder de uma ideia, especialmente se bem orquestrada, como foi essa. Vale a reflexão.