quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Eternas são as nuvens- Wecloud

O texto de hoje não é exatamente a cara do blog, mas o sucesso é tão estrondoso que eu não poderia deixar de publicar aqui. Além de ser um texto lindo, muito bem escrito e bastante realista, o link é super válido: ele saiu no site da Lola e é recorde de comentários nas redes sociais.

ETERNAS SÃO AS NUVENS

Para onde vai tudo que se vive? Para onde vai a mágica de certos instantes? A comunhão que se viveu, a cumplicidade de dividir tempo, espaço, experiências inaugurais? Para onde vão o carinho, a parceria, a entrega? Para onde vai o conhecimento, pessoal e intransferível, que se tinha do outro? 
Para onde vai o que só vocês viram e experimentaram: o nascimento de um 
filho, a morte de um amigo, a notícia daquele emprego, o assalto, a compra da 
casa, o diagnóstico ameaçador, a noite no acampamento, aquele show em Londres? 
Para onde vai a consciência que você tinha, de, com apenas um olhar, saber se ele estava feliz, deprimido ou ansioso? Para onde vai a absoluta intimidade que se teve com o outro?
Acredito que isso tudo fica em algum lugar interno, como um site, uma espécie de nuvem onde armazenamos tudo o que vivemos. Tão reais e etéreos como o iCloud, temos os nossos weClouds, que podemos acessar ou que nos acessa, algo que fica preservado, e que, mais do que nos fazer lembrar coisas, nos acolhe e ratifica. O weCloud guarda o essencial, o que ficou depois da ruptura, da tempestade, o rescaldo de um tempo, um a dois permanente, que sobrevive aos acordos rompidos, às bênçãos desfeitas, às juras esquecidas. No weCloud, ficam o sumo, o substrato, a força do projeto um dia compartilhado. No weCloud, ficam o afeto espontâneo, o registro das intenções sinceras, da vontade de acertar e de tudo o que foi verdadeiro.

Os relacionamentos podem acabar, mas não o vivido. Não se trata de memória, nem de “detalhes tão pequenos de nós dois”. Não se trata de viver no passado, nem de não aceitar os fatos. Não se trata de sublimar dores e porradas ou se refugiar num mundo alegrinho de autoajuda e negação. Não se trata de dourar a pílula e contar para si uma história diferente. Trata-se de vida bem vivida que não pode nem deve ser perdida. Tudo o que vivemos e sentimos vira acervo, fonte, ferramenta; é nosso para sempre.

Quando estamos com alguém, somos, em alguma instância, uma pessoa única, que só aquele companheiro conhece. Maria é para João uma Maria que ela nunca será para Pedro, que é um Pedro para Maria, que nunca será o mesmo para Ana. Maria poderá ser muito mais feliz com Pedro do que com João, mas ela terá sempre sido a Maria do João e haverá sempre um lugar onde Maria e João se reconhecerão, mesmo que nunca mais se encontrem.

Somos o que vivemos, e não podemos abrir mão disso. É fundamental que cuidemos da nossa história, que saibamos acolher nossas experiências com generosidade e entendamos que certas vivências, emoções e descobertas foram únicas e estarão sempre produzindo algum efeito em nós.
Todo fim de relacionamento pede tempo. Tempo para o luto, para a saudade, para a cura, para o distanciamento, para a neutralidade, para o recomeço. Existe um caminho a percorrer que vai do fundo do poço ao fórum, do desespero ao terapeuta, da perplexidade à aceitação, do abandono à libertação. Há que fazer faxinas: roupas, livros, fotos, palavras mal ditas, mágoas, decepções. Há que separar papéis, propriedades, planos, sonhos. Há que separar, acima de tudo, o trigo do joio, o passado do futuro, o extinto do eterno. Há que guardar as coisas que não cabem em malas nem cofres, aquilo que não se quantifica nem se elenca em formais de partilha e declarações de renda. Há que “amar o perdido”.
 
Só quem tem passado tem futuro. Escolher a bagagem que se carrega é decisivo para seguir adiante. Entre fardo e combustível, asas e correntes, você decide. Entre salvar e deletar, você decide. Conjugar sem medo o pretérito imperfeito para viver o futuro do presente.

Depois de um tempo, as dores passam... Sim, elas se cansam de nós e, se somos saudáveis, nos cansamos delas também, seguimos em frente, voltamos para nós mesmas, dispensando o que não nos serve mais, garimpando minúsculas preciosidades, recolhendo luminosidades, cheias de preguiça de sofrer, prontas para recomeçar, de novo, mais uma vez. Um belo dia você se pega pensando naquele “nós”, que deixou de existir, sem a fisgada de saudade, nem ressentimento, nem raiva. Você pensa com serenidade. Você pensa não mais no “ex”, mas no companheiro de vida: sai o “ex”, fica o amigo.

É quando você o abraça no velório do pai e sabe como ele está se sentindo e ele também sabe que você sabe como ele se sente, e isso é muito íntimo e confortante e está lá, na tal nuvem, para sempre.
É quando você recupera em DVD seus filmes em Super 8 e fitas em VHS, com todas as fases e faces queridas da sua vida, e faz uma cópia para ele, porque sabe que aquilo tudo é parte da vida dele também, e você se sente grata por compartilhar.

É quando você recebe um presente sem cartão: um disco de vinil de um show que você foi com um certo namorado. Pronto, lá está o para sempre: os anos 70, a avidez de descortinar o mundo, a larica, a revolução, o incrível mundo das primeiras vezes, compartilhado com entrega e inocência. O cartão é desnecessário, pois só você e ele sabem quem vocês eram naquele dia-tempo e o que significou estar ali naquele concerto de rock.

É quando você encontra numa caixa esquecida rolhas de champanhe e sementes de romã, que fazem você lembrar quem você era e como você se sentia quando estava totalmente apaixonada por aquele cara na Itália.

É quando você escreve um livro sobre maternidade e manda em primeira mão para o pai dos seus filhos, porque ninguém mais do que ele sabe como você ficava quando estava grávida, pois só ele viu seu estado de graça e, talvez, antes mesmo de você, ele viu você virar mãe.

Lá estão vocês, no weCloud, sócios de experiências transformadoras, parceiros de sonhos, realizados ou não, amigos que cresceram juntos, cúmplices dos pequenos crimes contra o amor, vítimas dos mesmos desgastes da convivência, ungidos por bênçãos comuns, coautores e personagens do mesmo livro.

Maria não é mais a mesma que foi com João, mas, para ser a Maria que está com Pedro, ela teve que ser a Maria do João, e João, para ser o companheiro de Ana, teve que ser antes o de Maria. Somos o que nascemos e o que escolhemos viver, somos o que ganhamos, o que perdemos, o que boicotamos e o que nunca alcançamos.
 
É muito libertador fazer as pazes com nossa história. Do que nos serve ter rombos na linha do tempo? Negar, bloquear, tornar inacessíveis as lembranças, impossibilitar um resgate saudável do vivido? Do que nos serve chamar ex-companheiros de falecidos ou equívocos? É injusto conosco. É empobrecedor. Temos essa mania de achar que só o que dura para sempre é um sucesso. Durabilidade nunca foi sinônimo de segurança, assim como o efêmero não é sinônimo de fracasso. Uma jaula é segura e nem por isso um lugar feliz, da mesma forma que viagens são fugacidades maravilhosas que se perpetuam dentro de nós. Nenhuma história é vã. Nada é. Nossa alma-memória, aquela que nos identifica, define e referencia, é como uma colcha de retalhos; alguns retalhos são mais bonitos que outros, mas todos são necessários.

“Amar o perdido deixa confundido o coração” (Drummond) porque é amar o intangível, o que, não sendo mais, ainda resiste, insiste e ressignifica o que antes tinha outro nome e valor. Amar o perdido é reconhecer que muito tempo, energia e as melhores intenções foram investidas, empenhadas e depositadas numa relação, num incrível voto de confiança no outro e na Vida. Sim, mesmo os grandes erros e as falências retumbantes têm histórias comoventes e belas. Amar o perdido é entender que nada se perde.

Amar o perdido só é possível quando você volta para a casa dentro de você. Melhor que dar a volta por cima, é voltar para si mesma. Nessa hora você se sabe inteira, apaziguada, de bem com sua história. Aí, você entende o weCloud e lembra de Quintana dizendo: “eternas são as nuvens”, e você se comove com a certeza de que um certo “para sempre” existirá, pois “as coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão” (CDA).

É isso, não fica o que é lindo. Fica o que finda. Fica de um jeito real. Não fica lindo só porque finda. Fica, porque finda, e, quando finda, fica o que foi de verdade, o que nunca finda.
As coisas findas ficam. Perdidas, talvez, mas para sempre nossas. Eternas, como só as nuvens podem ser.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Minha Empresa

Pessoal, primeiramente pedimos desculpa pela ausência de posts nas últimas semanas, mas tivemos um problema com o blog e não estávamos conseguindo publicar as postagens. Mas vale a retrospectiva, dêem uma lida nos posts passados e nos atuais.


Nós já falamos aqui no blog sobre o projeto Minha Empresa, um curso de empreendedorismo de grande sucesso das femininas populares da Editora Abril.

Para quem ainda não conhece, acesse o site aqui nesse link e conheça mais. Já foram publicadas 7 aulas e ainda faltam mais 5. Em 45 dias de projeto já atingimos resultados excelentes:

+ de 5,5 mil participantes no game
+ de 12,6 mil likes na fan page
1= de 6 mil usuários falando sobre o projeto no Facebook


Como já era de se esperar, uma das principais ferramentas que alavancaram os resultados foi o um anúncio no facebook, que em 18 dias apontou mais de 15 mil cliques e alcançou mais de 1 milhão de usuários.
Diante de todo esse sucesso vamos abrir uma nova oportunidade para o mercado, com a comercialização de cota avulsa para a categoria de Venda Direta, que é o tema da aula 11. Um segmento já bloqueado é o de cosméticos, mas os demais estão disponíveis.
É hora de conectar sua marca à força das revistas femininas populares Abril para falar com mais de 6 milhões de leitoras semanalmente. 

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Investimentos em publicidade no Brasil- Janeiro a junho de 2012

Uma séria de pesquisas realizadas pela Nielsen revelou que o investimento em publicidade continua crescendo em vários segmentos, e as companhias telefônicas são o grande destaque, investindo mais que no primeiro semestre de 2011.


O investimento global das empresas de telecom apresentou alta de 7,9%, entre os segmentos e conquistou seu recorde na América Latina, com crescimento de de 32,5. O setor automotivo também se destaca aumentando seu investimento em 6,3% no primeiro semestre. Já entre a lista daqueles que sofreram baixa estão o de Cuidados pessoais (-1,2%), o de Indústria e serviços (-1,4%) e o de Bens duráveis (-4,4%)

Agora você vai saber qual a participação no investimento em propaganda de cada segmento:

Bens de consumo: 24,6%
Entretenimento: 11,9%
Indústria e serviços: 11%
Cuidados pessoais: 10,1%
Automotivo: 8,2%
Mídia: 7,6%
Telecomunições: 5,6%
Mercado financeiro: 5,4%
Canais de distribuição: 5,2%
Bens duráveis: 4,9%
Roupas e Acessórios: 3,3%


E abaixo, o crescimento perante o período anterior (1º sem 2011 x 1º sem 2012) de cada um dos 10 principais setores em cada grupo:

Telecomunicações: +7,9%
Automotivo: +6,3%
Entretenimento: +5,0%
Mídia: +4,9%
Canais de distribuição: +4.9%
Mercado financeiro: +4,5%
Bens de consumo: +4,3%
Roupas e acessórios: +2,8%
Cuidados pessoais: -1,2%
Indústria e serviços: -1,4%
Bens duráveis: -4,4%

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Embarque nesse Carrossel

O mais novo projeto capitaneado pela revista Minha Novela atende pelo nome Turma do Carrossel e marca uma parceria inédita da Editora Abril com o SBT.


O projeto multiplataforma vai impactar mais de 60 milhões de brasileiros com muito conteúdo sobre a novela que, mais uma vez, conquistou o Brasil. O projeto é bom para o leitor e também para o anunciante, já que projetos ligados à educação sempre trazem ótima repercussão para seus patrocinadores.

As revistas Minha Novela, Tititi, AnaMaria, Viva, Sou+Eu, Máxima, Manequim, Contigo!, Recreio e Claudia trarão conteúdo customizado da novela. A divulgação também acontecerá na TV e na internet, onde será desenvolvido um hotsite dedicado, com toda a cobertura do projeto.

Ainda haverá um concurso cultural, “Meu Futuro Brilhante”, que oferecerá bolsas de estudos e uma tarde no Hopi Hari junto com um ou mais personagens da novela. Para participar, os pais das crianças deverão enviar um vídeo delas contando como imaginam o seu futuro brilhante. A premiação será divulgada nos meios impresso e digital, contemplando ampla visibilidade ao patrocinador.

O projeto deve gerar mais de 180 milhões de impactos em todas as mídias e só na internet espera-se uma audiência de mais de 21 milhões de unique visitors.

Dentro de pouco tempo você poderá conferir a proposta comercial aqui no blog. Fique de olho.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Sem canibalismo, só complementação



Aproveitando o ensejo (o crescimento exponencial da venda de tablets no Brasil, que falamos na última segunda-feira), hoje vamos falar sobre como o meio revista e o meio tablet se complementam.

A PPA, uma revista especializada no setor, realizou uma pesquisa para provar que as edições publicadas no tablet não canibalizam as edições impressas, como muita gente pensa. A realidade é que elas tem uma relação muito estreita.


A Brand Republic fez um artigo sobre o assunto que você pode ler na íntegra clicando aqui.

Abaixo, um resumo do assunto em português, confira. 


O estudo identificou  uma relação positiva entre os leitores de publicação impressa e de tablets, mostrando que 96% dos usuários de tablets afirmaram, no ano anterior, terem lido uma revista impressa. A média nacional está na casa dos 80% atualmente, e esse número só tende a crescer.

Marius Cloete, o diretor da pesquisa, afirma que estudos sugerem que as edições digitais estão revigorando o apetite dos leitores para o consumo da mídia revista: “Isso desfaz o mito de que os usuários de tablet estão abandonando o impresso em favor do digital. As duas plataformas parecem estar trabalhando em conjunto para expandir consumidores”, aponta.

Os leitores são sensíveis em relação às revistas, constroem um verdadeiro relacionamento com elas, e por isso, querem ambos os formatos, digital e impresso.

Uma análise paralela   destacou que a gama de oportunidades disponíveis para editores e anunciantes está numa maré super positiva e crescente: os níveis de recall são muito similares nas 2 plataformas, 53% no meio impresso e 56% no tablet.
Isso é uma ótima notícia para anunciantes, já que a oportunidade de se engajar com o conteúdo das revistas está em franco crescimento.

Os donos de tablet são mais propensos a ter lido ou comprado revistas impressas nos últimos três meses do que a média nacional, desfazendo o mito de que os a revista impressa está perdendo espaço para a digital. As duas plataformas estão trabalhando em conjunto. Como o tablet permite outro nível de envolvimento, a publicidade na plataforma melhora ainda mais o desempenho do impresso, gerando maior interação com a marca.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Venda de tablets aumenta 267% no Brasil



Computadores fazem arte. Artistas fazem dinheiro. ôô. Dinheirô.

Conhece essa música de Chico Science e Nação Zumbi? Ela é do tempo que a internet começava a ganhar formas e conteúdos, e hoje cabe direitinho no cenário atual. 

A arte hoje fica a cargo das máquinas maravilhosas, que geram um fluxo enorme de informações e... de dinheiro, claro. De janeiro a agosto deste ano, as vendas de tablets no Brasil cresceram 267% frente o mesmo período em 2011, enquanto as vendas de smartphones aumentaram 55%. A informação é da consultoria GFK Brasil, que analisou 71 produtos. A receita gerada pelos tablets crescerá 49% em 2013 por aqui, e no mundo, deve subir 20%.


Acompanhando o mercado, hoje a Abril já disponibiliza 25 títulos na plataforma, de vários segmentos, alcançando diversos públicos. Para anunciar no tablet, entre em contato conosco.

 


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Criatividade em prol da saúde

Alguém aí não gosta de gente criativa? 

Eu aposto que não existe ningupem assim. Todo mundo gosta de ser surpreendido, de ver algo novo, diferente, que desperte atenção.

E já que na semana passada falamos do Guia de Nutrição da Men's Health, hoje vamos falar sobre duas ações pra lá de interessantes que estão dando o que falar e levando muita gente para as academias.

A primeira é uma ação de divulgação de uma academia de Amsterdam, na Holanda. Cruel, mas é um belo tapa na cara. Foram instaladas balanças digitais nos pontos de ônibus. Sentou, pesou.
Quem não quer enfrentar a realidade tem que ficar em pé.



E a outra ação é da Reebok, em Santiago, capital do Chile. Os passageiros das linhas 1, 2, 4 e 5 do metrô agora podem segurar uma barra com anilhas dentro dos trens. Tudo de mentitinha, mas o efeito é sensacional.

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Legal né?

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Men's Health no tablet


Dessa vez a nova da Men's são publicações especiais no tablet. E pra começar bem, aí vem o Guia de Nutrição.





Quem gosta gosta, afinal, comer é uma atividade divina. Gordices à parte mas mantendo o prazer de comer bem, no Guia de Nutrição vamos aprender mais que as qualidades fundamentais de cada alimento, vamos aprender a comer bem, de forma balanceada e saudável, para viver mais e melhor.
São mais de 90 páginas com muitas dicas, receitas e sacadas preciosas para transformar a saúde do homem e do seu corpo definitivamente.

E como você entra nessa?

A sua marca pode oferecer a edição especial de Men’s Health com patrocínio exclusivo. E a visibilidade vai ser excelente, pois o leitor que comprar edições das revistas masculinas- Alfa, VIP, Quatro Rodas, Placar ou Runner's World poderá baixar gratuitamente o especial da Men's Health.

Ligue para a gente e agende uma reunião. Alie sua marca à maior publicação masculina do mundo.