O jornal Prop&Mark publicou uma reportagem essa semana com as expectativas de alguns pofissionais do mercado publicitário, e a boa notícia que esperávamos veio. Tudo indica que voltaremos a prosperar:
Revistas
O CEO da Editora Globo e presidente da Aner, Frederic Zoghaib Kachar, acredita que o ciclo de redução de investimentos que o meio revista vem enfrentando nos últimos semestres já passou pelo pior momento e começa aos poucos a dar sinal de retomada.
“Para nós, a crise
já tinha chegado desde o segundo semestre do ano passado, quando houve
uma forte desaceleração dos negócios. Já vínhamos numa fase difícil e,
no início deste ano, as coisas pioraram um pouco mais. O primeiro
trimestre foi muito difícil. Percebo que, aos poucos, o cenário de
incertezas vai se dissipando e os anunciantes começam a retomar
investimentos – até porque é danoso para as marcas ficarem muito tempo
sem anunciar”, afirma ele.
Digital
Em meio aos anúncios de corte de verbas, a internet cresce. Marcelo Lobianco, presidente do IAB Brasil, diz que, quando o mercado anuncia crise e o consequente corte de verbas de marketing, ganha o meio que entrega melhor.
Ele estima que o digital tenha crescido entre 15% e 22% no primeiro semestre, impulsionado por YouTube, Facebook e Ad Networks. “O vídeo também está ganhando volume e o mobile começando a aparecer com mais frequência nos planos de mídia”, observa. O executivo prevê um crescimento de 32% no segundo semestre.
O que pensam as entidades?
As perspectivas das associações que representam o mercado são de recuperação neste segundo semestre, com mais investimentos e negócios, na expectativa de uma reação efetiva do governo.
Para Orlando Marques, presidente da Abap, as manifestações deixaram anunciantes inseguros e comprometeram um semestre que todo mundo achava que ia deslanchar, mas que permaneceu devagar e quase parou.
“O momento exige muita reflexão e muita conversa para se entender bem o cenário. Só assim vamos achar as melhores soluções. Temos que ter humildade, inteligência e cabeça muito aberta para tomar as decisões corretas”, afirma Marques.
Humberto Mendes, vice- presidente executivo da Fenapro acredita que o mercado ficará aquecido nos próximos meses. “Nos próximos meses se fará muita coisa. Nos mercados regionais não é diferente. Este ano de 2013 não vai ser ruim para nós. É um ano de preparação para a Copa. Além disso, o Brasil criou uma nova massa de consumidores, com 20 milhões de pessoas. É irreversível, por mais crise que tenha, o consumo não vai parar”, defendeu.
Ele ainda reforça que já testemunhou muitas crises no país e que a propaganda nunca parou. “Vivo crises há muito tempo. A propaganda não pode parar, nunca parou – e olha que eu trabalho no mercado publicitário há 60 anos. O anunciante precisa da propaganda tanto quanto da matéria-prima dos seus produtos. Se ele parar de anunciar, o concorrente toma o lugar dele”.
E você aí? Quais são as suas perspectivas para o 2º semestre de 2013?
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