terça-feira, 19 de junho de 2012

Vendo geladeira, sofá, TV, fogão

Quem vê o título até pensa que tem família de mudança para outro país... mas não é nada disso.

A história começa em 2006, com o Viajeaqui. Na missão de unir conteúdo com produtos e serviços, o portal passou a oferecer sugestão de pacotes, vendidos por diferentes operadoras e agências. Com o patrocínio da TAM Viagens, o Viajeaqui sempre trouxe o melhor conteúdo dos Guias Quatro Rodas, da National Geographic e claro, da Viagem e Turismo.

A iniciativa deu tão certo que logo depois surgiu a Loja Boa Forma, que em parceria com com o site corpoperfeito.com.br, vende produtos para a sáude e bem estar. Outro e-commerce nesse formato é a Loja do Bebê: em parceria com a BBStore, o bebe.com.br, da Abril, vende de canguru a lixo para fraldas, carrinho de bebê, bomba de tirar leite e tudo que os pais- e o bebê- podem precisar.
Para os amantes de informática, há o Infoshopping, um site de comparação de preços de produtos de informática, parceria com o Buscapé.

E a grande novidade agora é a Loja Minha Casa. Lançada em maio, a loja virtual tem como parceiro a Meu Móvel de Madeira para venda de móveis e o Compra Fácil, para venda de eletrodomésticos e eletroeletrônicos.
Cristiane Teixeira, diretora da revista Minha Casa, está empolgada com o formato do e-commerce: "O nosso negócio é fazer revista, então para entrar no comércio eletrônico, buscamos parceiros e mantemos a nossa independência editorial"
Em paralelo, também ouvimos o diretor da Meu Móvel de Madeira, empresa catarinense do Grupo Irani: "Existe confiança. Podemos operar a bandeira de uma revista, sem gerar qualquer tipo de risco à idoneidade da publicação", diz Ronald Heirinchs.


Na Abril, o e-commerce é feito dentro de um conceito chamado "white label"- etiqueta branca. A editora empresta sua marca, usa sua base de leitores cadastrados e todo o operacional, incluindo logística, é de responsabilidade dos parceiros. A Abril ganha porcentagem sobre as vendas, assim como os varejistas fazem com as marcas próprias, colcando seus selos.
 
Com um portfólio digno de hipermercado (são mais de 60 mil itens à venda), boa parte deles comercializados no portal www.abrilshopping.com.br, a parte mais visível da estratégia de usar a internet é ampliar a receita do grupo, que no ano passado teve receita líquida R$ 3,15 bilhões.
 
"Montamos uma estratégia para gerar outras fontes de receita e não ficar restrito apenas à venda de publicidade", diz André Rodrigues, gerente de mídia digital da Abril. Com a investida, a Abril consegue garantir uma fatia de um setor que cresce a taxas superiores a 25% ao ano e movimentou R$ 18,7 bilhões em 2011.  Só no ano passado, o segmento conquistou 9 milhões de novos e-consumidores, 61% deles pertencentes à classe C.
 
Negócio bom é com a Abril. Seja no meio impresso ou digital (para não mencionar TV), a Abril está sempre à frente da concorrência.

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